Até ao final do ano transato foram registados 32 assassinatos de mulheres, em contexto de violência doméstica. Paralelamente as forças policiais efetuaram 844 detenções de presumíveis agressores, o que representou um acréscimo de 5% face a período homólogo.
Cerca de três quartos das detenções são realizadas pela PSP e as restantes pela GNR. De acordo com declarações do porta-voz nacional da PSP, intendente Nuno Carocha, a aposta vai continuar a ser na “formação do pessoal policial para estar cada vez mais sensibilizado para detetar os sinais precoces e encaminhar as situações, mas também na sensibilização do público para as denúncias.” Apesar do sentimento de culpa ou vergonha que muitas vezes levam a adiar a denúncia de situações de violência, a polícia alerta que, “para que os casos não cheguem às autoridades em situações extremas, é preciso que uns e outros levem a informação às polícias”.