projetos em curso
Financiamento: Câmara Municipal de Lisboa
Resumo: O objetivo do projeto é a criação e manutenção em funcionamento de uma Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e de Género no Concelho de Lisboa.
Serviços disponibilizados: atendimento e acompanhamento especializado a vítimas de violência doméstica e de género. Apoio psicossocial, psicológico e informação jurídica.
Morada: Rua B ao Bairro da Liberdade, lote 3 a 6,
1070-017 Lisboa.Horário de Atendimento:
Telefónico: 07:00 às 00:00 horas – 800 918 245 (Linha Verde/Gratuita)
Presencial: 10:00 às 18:00 – 21 817 06 71
Coordenação Técnica: Elisabete Brasil
Equipa Técnica: Alexandra Anciães, Ana Rita Cardoso, Lúcia Osório, Sandra Matos, Sónia Esteves e Vera Medeiro.
Apoio administrativo: Maria João Clemente
Duração: 12 meses (julho 2021-junho 2022)
projetos concluídos
financiado pelo programa CERV da Comissão Europeia
Mais de uma mulher é violada a cada dia.
Em 2021 registaram-se 397 participações pelo crime de violação, uma subida de 26% relativamente ao ano anterior.
A violação é o sétimo crime com mais participações na criminalidade violenta e grave.
A maioria das violações ocorre em contextos de intimidade, no seio familiar e por indivíduos conhecidos das vítimas (59%).
Os arguidos dos crimes de violação são quase todos homens (98,1%) e as vítimas são principalmente as mulheres (94,3%).
Ocorrendo em todo o ciclo de vida das mulheres, a violação ocorre com particular incidência contra mulheres, entre os 21 e os 31 anos de idade.
Não obstante a maioria das violações serem praticadas por pessoas conhecidas da vítima, os dados revelam um aumento do número de violações praticadas por indivíduos mais novos e sem qualquer relação com a vítima.
Não existem registos quanto aos crimes de importunação sexual (assédio) e coação sexual.
(RASI, 2021)
Os dados conhecidos são parte ínfima de uma realidade ainda invisível e em alguns contextos de ocorrência, naturalizada. A violência sexual contra as mulheres nas relações sociais, laborais e relações de intimidade impactam para o resto das suas vidas.
O desconhecimento, o silenciamento social, a fragilidade no apoio às sobreviventes, a tímida intervenção do Estado no seu combate, são fatores que contribuem para a diminuta apresentação de queixa por parte das mulheres e, consequentemente, para a impunidade dos agressores e para a manutenção da violência sexual contra as mulheres.
Financiamento: Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG)
Resumo: O objetivo do projeto é contribuir para o empoderamento de mulheres vítimas de violência doméstica e de género, bem como apoiar outras mulheres que, não o sendo, possam, por vulnerabilidades acrescidas, estar em maior risco de o serem, ou mesmo, facilitar a revelação de situações de violência doméstica.
Serviços disponibilizados:
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- Workshops de defesa pessoal
- Literacia jurídica
- Escrita criativa
- Empregabilidade e gestão económica
- Autocuidado e ateliers de reciclar, reutilizar e reaproveitar, a que se aliarão momentos de convívio e lazer.
Morada: Rua B ao Bairro da Liberdade, lote 3 a 6, 1070-017 Lisboa.
Coordenação Técnica: Elisabete Brasil
Equipa Técnica: Mafalda Matias e Sandra Matos
Apoio administrativo: Maria João Clemente
Duração: 9 meses (setembro 2022-junho 2023)
Para esclarecimento de dúvidas e para mais informações, por favor contacta-nos através do e-mail: empoderadamente@fem.org.pt
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O projeto “Feminismos antes do 25 de Abril” desenvolveu uma ferramenta a ser utilizada na criação de guiões para vídeos sobre o Primeiro Movimento Feminista Português, para divulgar de forma mais atrativa esta temática junto de jovens estudantes.
Pela sua extensão subdividiu-se em 4 partes:
Feminismos antes do 25 de abril de 1974 _FEM – dossiê do projeto e anexos A a E
Feminismos antes do 25 de abril de 1974 _FEM – anexo F – p. 168 a 213
Feminismos antes do 25 de abril de 1974 _FEM – anexo F – pp. 214 a 240
Feminismos antes do 25 de abril de 1974 _FEM – anexos F e G – pp. 241-258.
Este trabalho, para efeitos de citação: BRASIL, Elisabete; LAGARTO, Mariana; RIBEIRO, Ana (2021) – Feminismos antes do 25 de Abril de 1974 (Portugal 1890-1949). Lisboa: FEM.
Estrutura de atendimento presencial e telefónico a vítimas de violência doméstica, para dar resposta às necessidades resultantes da pandemia, sob a gestão técnica da FEM – Feministas Em Movimento – Associação.
Gestão técnica: FEM, Coordenação científica NOVA-FCSH – ONVG (CICS.NOVA)
Financiamento e operacionalização: Câmara Municipal de Lisboa – DDS
17 de fevereiro de 2021 – 16 de junho de 2021
Nota: Os resultados administrativos dos projetos Lisboa + Igualdade I, II e III produzidos pela FEM podem ser consultados na página da FEM.
Enquanto projetos de investigação, os seus resultados são da responsabilidade da NOVA-FCSH – ONVG(CICS.NOVA), pelo que deverão ser consultados em http://onvg.fcsh.unl.pt/projectos-do-onvg-fcsh-unl/
Estrutura de atendimento presencial e telefónico a vítimas de violência doméstica, para dar resposta às necessidades resultantes da pandemia, sob a gestão técnica da FEM – Feministas Em Movimento – Associação.
Gestão técnica: FEM – Feministas Em Movimento, Coordenação científica NOVA-FCSH – ONVG (CICS.NOVA)
Financiamento e operacionalização: Câmara Municipal de Lisboa – DDS
17 de outubro de 2020 – 16 de fevereiro de 2021
Resultados do projeto: Infografia
Estrutura de atendimento presencial e telefónico a vítimas de violência doméstica, para dar resposta às necessidades resultantes da pandemia, sob a gestão técnica da FEM – Feministas Em Movimento – Associação.
Gestão técnica: FEM, Coordenação científica NOVA-FCSH – ONVG (CICS.NOVA)
Financiamento e operacionalização: Câmara Municipal de Lisboa – DDS
17 de agosto de 2020 – 16 de outubro de 2020
Resultados do projeto. 1º RELATÓRIO FEM – Atendimento de Acompanhamento EA Lx+Ig »»
Relatório FEM – Questionário sobre as Consequências da Crise Pandémica na Vida das Mulheres Professoras em Portugal
O relatório que hoje divulgamos resulta dos dados obtidos através de um questionário elaborado pela FEM – Feministas em Movimento – Associação, sobre as consequências da SARS-COV-2 (vulgo COVID-19) na vida das mulheres professoras.
Este estudo pretendeu, então, contribuir para a identificação das consequências da COVID-19 na vida das mulheres professoras (a trabalhar em Portugal) e, ao mesmo tempo, sensibilizar as autoridades competentes e a sociedade em geral para as necessidades específicas das mulheres professoras, com vista à mitigação de aspetos negativos decorrentes das desigualdades de género.
Além da confirmação de que a classe docente, em que as mulheres são predominantes, está envelhecida, concluímos igualmente que:
- O horário de trabalho aumentou e as condições do mesmo diminuíram;
- Foi predominante a existência de dificuldades na adaptação ao Ensino a Distância (E@D) e Estudo em Casa (E@C );
- 85% consideraram que a nova realidade escolar interferiu no seu estado emocional;
- Se acentuaram os fatores de desigualdade de género, nomeadamente relativos ao cuidar;
- Os seus relacionamentos mantiveram-se, maioritariamente, positivos;
- O tempo e o espaço para si próprias reduziu significativamente;
- Aumentaram as exigências e a quantidade de tarefas na vida profissional e na vida familiar;
- A conciliação entre a vida profissional e familiar passou a ser “Problemática” para grande parte das respondentes;
- Em tempo de crise, os sentimentos mais assinalados pelas respondentes são a “Preocupação” com o futuro, a “Ansiedade” e a “Inquietação”;
- Os sentimentos vividos, negativos e muitas vezes contraditórios, refletem e acentuam a instabilidade emocional das docentes. É necessário ter em consideração a saúde mental destas profissionais, pois o excesso de trabalho, a instabilidade emocional e o stress constituem-se como fatores que podem conduzir ao Burnout.
Sede
2820-043 Charneca de Caparica - Almada
fem@fem.org.pt
Espaço de Atendimento a vítimas de violência doméstica e de género
lotes 3 a 6 - 1º andar Campolide
1070 - 165 Lisboa
218 170 671
910 646 040
lisboamaisigualdade@fem.org.pt
linha Lisboa +Igualdade (gratuita)
de 2ªf a 6ªf das 07h às 24h
800 918 245