Quem Somos

O que é a FEM?

A Associação FEM nasce no verão de 2019. Pessoas com as mais variadas experiências convergem em acreditar ser possível um feminismo atuante, inclusivo, democrático e muito atento à realidade (e às violências) vivida por cada rapariga e cada mulher.

Para nós, tudo começou com as vontades que se encontraram para formalizar uma associação feminista diferente. Convergimos num feminismo com foco nos Direitos Humanos que são também Direitos das Mulheres. Juntamos backgrounds profissionais ligados à luta contra a violência de género e violência doméstica, ligados a projetos de sensibilização educacional e à participação em foros políticos da Igualdade e não discriminação, e também à academia.

Somos, pois, pessoas de variadas idades, condições sociais, origens geográficas e culturais e comprometemos-nos com respeitar o artigo 13º da Constituição da República Portuguesa.

A FEM foi fundada por 50 pessoas e cada um/a de nós sente que tem muito a aprender neste caldo de experiências e vivências, que estamos a construir, com princípios feministas comuns. Temos como associadas pessoas de Portugal, Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Itália, França, Inglaterra, Hungria e Paquistão. Entre os nossos membros há pessoas de vários partidos e pessoas sem partido.

Para nós também, o “ pessoal é político”. E os percursos de vida das associadas são comuns à condição da mulher, ainda que as origens de classe ou os caminhos de ação e pensamento sejam, em nós, muito diversos. Une-nos o ativismo mesclado com reflexão, ancorada no conhecimento científico e na intervenção social. Acreditamos numa prática feminista com ética e com sentido de sororidade.

Sabemos que se há violência de género (e racial, existe) é porque não há igualdade; e se não há igualdade é porque a sociedade se estrutura sob o sistema patriarcal há séculos. Uma sociedade que vê homens e mulheres como desiguais e atribui a uns, ainda que de forma subliminar, poder sobre as outras não é igualitária, não reconhece direitos humanos a todas as pessoas. A realidade mostra que as mulheres continuam a ser a parte mais discriminada na maioria das sociedades contemporâneas – nem sempre de forma independente da etnia, origem geográfica, diversidade funcional, aparência, classe social, orientação sexual, idade, etc. . Através dessas características individuais e sociais impoem-se critérios de discriminação profissional, política, social.

Nos seus Estatutos a FEM enuncia claramente advogar um feminismo inclusivo e interseccional, eixo da nossa política feminista. Acreditamos que a liberdade e a diversidade são enriquecedoras: a diversidade de origem das nossas associadas mas também das suas experiências pessoais de vida – seja pelas capacidades funcionais, pela orientação sexual, pela maternidade ou ausência dela, pela condição social de trabalhadora precária ou de funcionária pública ou empregada, etc. – criam um corpo social com inúmeras cambiantes e questionamentos. Porém, juntas, reconhecemo-nos mais fortes do que sós/isoladas.

Os feminismos reclamam igualdade e dignidade. E o nosso feminismo luta e trabalha para uma sociedade igualitária e diversa. Para isso, a FEM pratica inclusão e sororidade, mas não tem medo da diversidade.

Somos… Feministas em Movimento!

Missão

Articular academia e ativismos, evidenciando e promovendo os feminismos e seu ativismo como ferramenta social e política para a concretização de direitos humanos e nestes, particularmente os das mulheres e raparigas | Combater todas as formas de discriminação contra as mulheres e discriminações de género | Defender a igualdade de género e de oportunidades entre todas as pessoas e de forma interseccional | Promover os direitos das crianças e a prevenção da violência contra as mulheres e a violência doméstica.

Visão

Eliminar as múltiplas discriminações de género, particularmente contra as mulheres e raparigas, garantindo a materialização da igualdade género, a vivência em cidadania e direitos humanos, todos os direitos fundamentais, de forma interseccional e transgeracional.

Valores

Liberdade, Igualdade, Igualdade de Género, Autonomia, Independência, Não Discriminação, Empoderamento, Autodeterminação, Interseccionalidade e Transgeracionalidade Não Violenta.

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